terceira idade


ESTRESSE X TERCEIRA IDADE

 

As pressões emocionais presentes nesta idade podem novamente desencadear o estresse ligado ao aumento de idade e o conseqüente desgaste do organismo que ocasionam limitações físicas, às limitações físicas, apresentando sintomas como baixa auto-estima, inapetência, vontade de não sair de casa.

A aposentadoria pode ocasionar grandes mudanças na rotina do idoso, gerando um sentimento de inutilidade, principalmente para aqueles que faziam do trabalho sua única razão de existência.

Segundo Maciel (p.46. 2005) "A vida vira trabalho.E o trabalho, suas próprias vidas".

O risco é quando o desemprego bate à porta dos viciados em trabalho as coisas se complicam. Uns adoecem, outros entram em depressão, crises existenciais.

Existe, ainda, nesta fase, a tirania familiar que é, às vezes, uma desforra tardia de parentes que nunca tiveram uma boa relação.

As atitudes coerentes tomadas durante a vida, como a transmissão de valores morais para os filhos, agora, terão seu devido retorno.

Por ser a última etapa da vida, consciência da morte pode provocar sentimentos divergentes. O indivíduo que durante a vida prepara-se para viver cada fase da vida soube trabalhar com as divergências, não terá problemas com o desgaste emocional.

A religiosidade que se faz presente nesta fase leva a compreender o sentido mais amplo da existência.A memória tem cura

O mal de Parkinson e o mal de Alzheimer são as principais doenças degenerativas da memória. Ambas progressivas e incuráveis, agora estão mais próximas de ser tratadas. Em janeiro passado, a fisioterapeuta Maria Elisa Piemonte, que fez sua tese de mestrado na Universidade de São Paulo sobre o tratamento do mal de Parkinson, realizou um experimento com dezessete idosos que sofrem da doença. Sabe-se que o doente de Parkinson (como o falecido papa João Paulo II) perde pedaços da memória que comanda os movimentos instintivos. Por isso, pode fazer movimentos quando lhe é pedido, mas nem sempre consegue levantar-se sozinho da cama. Com o uso de uma lista de instruções, um guia para determinar qual movimento sucede o outro, ela fez com que os pacientes utilizassem a memória declarativa — os movimentos coordenados pela razão — para executar outra vez operações como a de levantar a mão ou abotoar a camisa. Hoje, os dezessete pacientes ainda tomam medicamentos contra a doença, mas caminham e reaprenderam a fazer uma série de movimentos de maneira natural, que foram reincorporados pelo cérebro. Nenhum deles precisa mais executar a lista decorada.

 

 

 

Estresse X Etapas da vida

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