__STRESS: O QUE É?__
A cada um de nós impinge um ritmo diverso à vida. Algumas vezes estamos mais "elétricos", outras mais lentos. No entanto, temos um ritmo próprio, adaptável às diversas situações de vida, mais flexível ou não, dependendo de como somos. A atenção a este ritmo próprio e pessoal é uma das variáveis que nos permite estar bem ou não conosco mesmos. O processo de saúde ou doença que criamos depende diretamente de como nos relacionamos com nosso próprio ritmo e também do respeito a ele.
Quando falamos de ritmo, indiretamente nos referimos ao processo de stress. Este processo tão comum em nossa sociedade é inevitável. Na Idade da Pedra, também era muito comum, pois o homem naquele período também tinha que assegurar a sua sobrevivência. Atualmente a nossa sobrevivência também é uma luta diária e constante. As manchetes dos jornais, o cotidiano sobrecarregado de problemas e decisões nos leva ao universo do stress.
O stress é uma reação do organismo a estímulos externos ou internos, relacionados a necessidade de luta ou fuga. No entanto há o stress positivo e o stress negativo. Quando positivo, o stress nos impulsiona a realizar e a concretizar coisas e nos possibilita um nível adequado de adrenalina. Ele é necessário à concretização, pois está associado diretamente ao impulso para buscar a realização de algo. Quando negativo gera um nível excessivo de adrenalina que ocasiona um colapso em nível corporal, físico ou emocional, atuando de modo a desequilibrar todo o nosso funcionamento.
O "STRESS" é o resultado de uma reação que o nosso organismo tem quando estimulado por fatores externos desfavoráveis. A primeira coisa que acontece com o nosso organismo nestas circunstâncias é uma descarga de adrenalina no nosso organismo, e os órgãos que mais sentem são o aparelho circulatório e o respiratório.
Nas últimas décadas, cada vez mais pessoas sofrem de stress. As mudanças bruscas no estilo de vida e a exposição a um ambiente cada vez mais complicado levam-nos a sentir um determinado tipo de angústia. Sentimo-nos desprotegidos e envolvidos em situações traumatizantes; os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a sofrer de doenças, especialmente do foro cardiovascular.
O stress provoca um desequilíbrio entre o corpo e a mente, afetando os mecanismos de defesa. Os sintomas manifestam-se com a combinação de vários fatores. Para os médicos, o stress é o causador de muitas doenças; contribui também para complicar ou atrasar a recuperação de uma doença prolongada ou aumentar o seu período incapacitante. O stress pode originar perturbações mentais, erupções da pele, alterações do aparelho digestivo, alteração de certas glândulas internas (tiróide), perturbações menstruais, impotência, desinteresse pela atividade sexual, entre outras.
É necessário algum stress à vida, mas demasiado pode resultar numa vasta gama de problemas e perturbações. Felizmente, existem sinais de aviso que lhe podem dizer quando algo está mal. Pessoas diferentes experimentam sensações diferentes em relação a uma determinada situação e isso depende de vários fatores, como: personalidade, hormônios ou até do tipo de dia que está a ter. Por vezes, a mesma situação pode causar sentimentos de stress num dia e no dia seguinte não. Os sintomas do stress dividem-se em cinco categorias diferentes: físicos, emocionais, mentais, espirituais e sociais e estão, muitas, interligados.
No mundo atual, a maior parte das pessoas tem de lidar com o ruído, a poluição, o trânsito o outros marcos do progresso. Felizmente, minimizar os efeitos desses fatores de stress sobre o corpo não é tão difícil como se possa pensar. Uma alimentação mais cuidada, um aumento de aptidão física e um melhor meio ambiente podem fazer maravilhas para reduzir os efeitos prejudiciais de excesso de stress; é preciso aprender formas novas de relaxar para limitar o stress a um nível mínimo. O objetivo desse comentário sobre o stress é mostrar a relação dele com a depressão, porque o stress quando não tratado adequadamente pode levar a uma depressão profunda. Ambos caminham juntos, um leva ao outro. Teremos, no decorrer do projeto, páginas exclusivas sobre o stress; cabe a mim, enfocar mais diretamente a depressão.
Assim como o stress, a ansiedade também caminha junto com a depressão. A ansiedade pode levar ao stress e este à depressão. Ansiedade também é um assunto que será abordado no trabalho.
Mas, antes de mais nada, visite a página:
http://saude.terra.com.br/qualidadevida/estresse/ e faça um teste para avaliar em que fase está seu stress. Isto é importante para ficar atenta(o) a possíveis crises que poderão vir a desencadear uma grande depressão.
O aparecimento do stress pode estar relacionado a situações reais ou imaginárias, e suas principais causas podem ser:
- Excesso de atividade/ má distribuição do tempo.
- Acúmulo de raiva e sentimentos negativos.
- Problemas de relacionamento.
- Descontrole diante de situações críticas.
- Preocupação excessiva.
- Falta de descanso e lazer.
- Dificuldade de lidar com as perdas.
FASES DA EVOLUÇÃO 
Fase de alerta: ocorre quando existe reação a uma ação externa. Nesta fase podem surgir problemas fisiológicos como taquicardia (batimento mais rápido e forte do coração), respiração acelerada e suor frio.
Fase de resistência: é a luta do organismo contra a fase de alerta. O indivíduo pode controlar-se (neste caso o stress passa despercebido) ou continuar estressado. Normalmente nessa fase o corpo responde com mudanças de comportamento, insônia e descontentamento.
Fase de exaustão: persistindo a situação de stress, é possível surgir uma série de doenças crônicas. Neste último estágio podem aparecer problemas emocionais, hipertensão, úlceras, gastrites, fadiga crónica, diabetes, alterações no sono, dentre outras manifestações.
É importante tentar evitar o stress. Se isto não for possível é necessário interromper sua seqüência mudando alguns de seus hábitos.
MUDE SEU ESTILO DE VIDA 
- Alimente-se de maneira saudável e em períodos regulares.
- Reavalie suas atividades e modo de pensar.
- Não faça uso de tranqüilizantes sem orientação médica.
- Evite o fumo, café e bebidas alcoólicas.
- Mantenha, pelo menos, uma atividade física periódica, com orientação médica.
- Administre seu tempo realizando uma atividade por vez.
- Programe e tire férias anuais.
- Crie e mantenha atividades de lazer.
- Durma o suficiente para o seu descanso.
- Resolva os problemas de forma racional, encarando-os positivamente.
- Delegue atividades e aprenda a trabalhar em grupo.
- Procure ser mais compreensivo e menos exigente.
- Mantenha a mente alerta e o corpo relaxado.
- Desenvolva um bom relacionamento interpessoal.
- Procure conhecer seu organismo e respeite-o, não ultrapassando seus limites.
- Busque sua paz interior.
- Melhore a qualidade de sua vida.
E AINDA, SE FOR NECESSÁRIO
- Procure diferentes tipos de aconselhamento. Consulte especialistas: médicos, psicólogos, terapeutas ou inscreva-se em grupos de apoio.
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