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CONCLUSÃO

Page history last edited by PBworks 17 years, 2 months ago

 

DEPRESSÃO

 

Para a realização deste projeto tive como questão inicial: "Por que a depressão e o stress são as doenças do milênio?"

 

O nosso maior desafio, hoje, é aprender a lidar com a infinidade de agentes causadores de stress, ansiedade e depressão que nos aprisionam em suas armadilhas o tempo todo.

Sobrecarregados pelas cobranças sociais, exauridos pelo excesso de compromissos e demandas, problemas no trânsito, prazos, contas, chefes coléricos, companheiros irritadiços, barulho, famílias instáveis, excesso de atividades, falta de afeto e frustrações de todo tipo, provocam, muitas vezes, doenças físicas e desafios intelectuais. Homens, mulheres, adolescentes e até crianças se vêem inquietos e inseguros diante de tantas cobranças, desafios e sobrecargas. Como resultado, muitos órgãos de nosso corpo são atingidos por uma descarga implacável de sinais de alarme que podem danificá-los e prejudicar a saúde, surgindo, assim, a ansiedade, o stress e a depressão, pois, sabemos que, fatores psicológicos e problemas orgânicos andam juntos: mente e corpo interagem indissociável e reciprocamente.

Verificou-se claramente que as doenças modernas estão relacionadas diretamente ao estilo de vida e quem não sabe lidar com essa dinâmica estressante ou ainda tem uma pré-disposição genética, poderá desenvolver a doença, pois, através da nossa pesquisa, percebemos que junto com as turbulências da vida moderna, estão os fatores biológicos, genéticos e psicológicos, que podem provocar o desenvolvimento das doenças emocionais ou doenças da alma.

O globo terrestre foi conquistado, mas o processo de adaptação ainda não terminou. A única diferença é que o homem moderno precisa se amoldar às condições ambientais que ele mesmo criou, e, sendo assim, está sempre em constantes adaptações.

O ser humano busca direcionar seus anseios de forma equivocada. Vive-se numa sociedade de consumo, onde a felicidade está baseada no "ter" e não no "ser", na posse dos bens materiais e na realização dos prazeres físicos. Mas esta felicidade nunca se completa, forma um círculo vicioso, pois sempre se está querendo mais. E , com isso, o interior do ser humano, o espiritual ficam esquecidos de ser cultivados, nesta corrida desenfreada pela glória material e com ela, vem a decepção, o stress, a ansiedade e a depressão.

Depois de todas estas colocações, entendo ter respondido minha questão inicial.

Quanto as dúvidas temporárias, estou com todas esclarecidas e explicadas através da pesquisa realizada, onde constatamos que:

 

A depressão é uma doença como outra qualquer que exige tratamento e esta palavra é usada para descrever nossos sentimentos; é uma doença afetiva. A depressão pode ser considerada a "doença da alma", "do organismo como um todo", que compromete o físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. A depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.

O stress é uma reação do organismo a estímulos externos ou internos, relacionados a necessidade de luta ou fuga, que quando não tratado adequadamente, leva à depressão. Assim, também acontece com a ansiedade, que precisa ser tratada, a fim de evitar o stress e posteriormente a depressão.

A depressão não é causada por apenas um fator. É conseqüência da combinação de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, ambientais e sociais, entre outros.

Os sintomas da depressão variam muito. A pessoa com depressão pode apresentar sintomas emocionais e físicos, ou somente um dos dois, dependendo do caso.

Existem diferentes tipos de depressão. Ela pode ser classificada de acordo com a causa, com a presença ou não de um componente genético (história familiar), com os sintomas e com a gravidade do quadro. Nem toda depressão é igual à outra.

Os tratamentos formais para a depressão são:

  • tratamento farmacológico, com medicamentos antidepressivos;
  • psicoterapia
  • combinação de medicamentos e psicoterapia;
  • eletroconvulsoterapia (ECT);
  • e o que é muito importante nesta busca constante pela solução do problema é a auto-ajuda. Não aceite seus pensamentos negativos. Eles são parte da depressão e desaparecerão a medida que sua depressão responder ao tratamento.

 

O mal do século atinge todas as idades: crianças, adolescentes, adultos e idosos e não faz distinção entre homens e mulheres. É muito importante a ajuda e o apoio dos familiares para o paciente com depressão. Isto ajuda no tratamento e no processo de recuperação. Existem muitos mitos sobre a depressão, inclusive quando se diz que depressão é sinal de fraqueza, que se a pessoa quisesse, poderia sair dessa. Infelizmente, as coisas não são assim. Nem força de caráter nem situação social protegem alguém contra a depressão. Ela pode acontecer com qualquer um, a qualquer hora e em qualquer idade. Como a depressão é causada por um desequilíbrio no cérebro, é pouco provável que ela "saia sozinha" de uma depressão. Não podemos ignorar uma pessoa que apresenta sintomas de uma possível depressão. Ela precisa de apoio e ajuda. Todos os sintomas, tanto físicos, quanto emocionais, são alheios à sua vontade, é como se não tivesse controle sobre isso. Não é porque ela quer. Simplesmente acontece. A depressão não é doença dos fracos e nem sinal de falta de fé. Acontece como qualquer outra doença!

 

Todas as minhas certezas provisórias se comprovaram, pois stress, ansiedade e depressão estão interligados e quando não tratados corretamente, uma leva a outra. São causadas por fatores externos, ligados ao meio ou estilo de vida, e fatores internos, que podem ser biológicos ou genéticos. São doenças como qualquer outra e necessitam de tratamento, até para evitar futuras recaídas. Recomenda-se o uso de medicamentos, psicoterapia, auto-ajuda e uma boa alimentação associada com atividades físicas. Pode afetar os relacionamentos familiares e sociais, por isso necessita de acompanhamento médico e psicológico, pois sozinho, dificilmente a pessoa irá encontrar a saída.

 

ESTRESSE

 

Questão do Projeto:

Qualquer situação real ou imaginária, que desperte emoção forte, boa ou má, exigindo mudanças no modo de agir da pessoa caracteriza-se por estresse.É um modo típico de reagir com ansiedade frente ao mundo, o desejo de ser perfeito ou de ser aceito e amado por todos.

 

Dúvidas Temporárias:

As primeiras referências ao termo estresse, tinham o significado de aflição e adversidade.Desde do séc XIV a XVII. Hans Seyle, em 1936, foi o primeiro a utilizar o termo estresse na área da saúde – SAG – Síndrome Geral da Adaptação, “conjunto de todas reações gerais do organismo que acompanham a exposição prolongada do estressor”.A Síndrome de Burnout anuncia o estresse. É definida como “uma chama que se extingue”, e define muito bem o estado da vítima.A pessoa com estresse apresenta reações físicas, comportamentais e emocionais, chamados Transtornos Somatoformes, apresentando comportamentos histriônico (teatral e histérico), e sintomas que vão desde cansaço físico até a morte . Precisa de especialistas de diferentes áreas. O primeiro ciclo do estresse é sentido pelo útero materno. Não existe uma fase da vida onde estejamos “protegidos” contra o estresse. Os animais também podem ser afetados por este mal. As relações sociais (aprendizagens, trabalho, família) são afetadas pelo estresse gerado pelo comprometimento emocional. O estresse social pode matar, diminui a assiduidade no trabalho, afeta o estilo de vida, atinge mais aos homens.

 

Certezas Provisórias:

Possuímos uma máquina interna de estresse, que é comandada pelo cérebro, que dependendo da pessoa irá reagir de maneira diferente. Os fatores externos são fenômenos que envolvem aspectos sociológicos, políticos e econômicos ou mesmo o fenômeno da globalização.Deve-se ter cuidado para não confundir sintomas do estresse com os da hepatite. Pessoas que exigem demais de si mesmas, muito organizadas meticulosas e detalhistas acabam exigindo muito das pessoas com quem se relacionam. É fácil notar que não é fácil conviver com um perfeccionista, pois sempre estão em posição de alerta. O estresse pode ser tratado com terapias alternativas ou medicamentos, a critério médico, mas eles funcionam como um corrimão de escada, onde você se segura para ter equilíbrio suficiente para depois seguir sozinho.

 

ANSIEDADE

 

Durante a realização do trabalho, para a questão do projeto não encontrei uma resposta única para a origem da ansiedade. Ela pode ser genética , desencadeada na infância ou surgir por fatores externos. Alguns autores acreditam que ela provém do estresse enquanto outros afirmam que ela é a geradora do estresse.

Quanto as questões de dúvidas temporárias consegui pesquisar que tensão pré-menstrual, gravidez, pós-natal, primeiros tempos na criação dos filhos, aborto e parto de natimorto fazem com que cerca de duas vezes mais mulheres do que homens procuram ajuda para a ansiedade, isto não significa que ocorram mais com as mulheres, porque na sociedade ocidental, os homens são educados para ocultarem seus sentimentos. Na realidade ela pode ocorrer com qualquer pessoa, em qualquer época da vida.

A pessoa ansiosa apresenta sintomas psicossomáticos que podem causar prejuízo na qualidade do sono, (insônia, ...) estão associados a estresse ambiental crônico, têm curso flutuante variável e tendência a cronificação. Os sintomas podem ser desde tremores e sensação de fraqueza até problemas cardíacos. Os casos de ansiedade não se resolvem sozinhos. Há muitos recursos e sua escolha depende do tipo e grau do transtorno. Os medicamentos utilizados podem ser: antidepressivos, antipsicóticos quetiapina, betabloqueadores e ansiolíticos. Pode-se recorrer ao uso de terapias.

As certezas provisórias foram confirmadas pela pesquisa. A agitação do mundo moderno e novos desafios ocasionam ansiedade. Ela é um estado emocional que aumenta a prontidão do corpo e da mente para garantir a sobrevivência. Os estímulos são enviados ao cérebro que os compara com as informações da memória. Se forem reais avisa para manter o alerta (sintoma de ansiedade) caso contrário, manda suspender o processo.É como se o cérebro estivesse permanentemente com os circuitos ligados. A compulsão alimentar ocorre em períodos de ansiedade. Comer doces ameniza temporariamente, porque compensa a falta de serotonina no cérebro.

 

_DOENÇA DE PARKINSON__

 

Este trabalho cujo tema “Distúrbios Emocionais e Neurológicos” foi realizado em grupo de quatro componentes. Na realização do trabalho todos os componentes organizaram e pesquisaram tendo em vista, reunir maior número de informações necessárias para a realização de um Projeto de Aprendizagem.Nosso objetivo é buscar subsídios com o intuíto de solucionar nossos dúvidas temporárias e obter maior número de informações que comprovem ou não as nossas certezas provisórias para que possamos projetar novas situações de aprendizagem e no convívio familiar articular novas maneiras para obtermos uma melhor qualidade de vida referente as seguintes questões.

-Como os familiares devem proceder com pessoas portadoras da Doença de Parkinson(DP)?
-Por que a depressão e o stress são as doenças do milênio?
-O que causa a ansiedade?
-Como o stress se manifesta?

 

Sendo assim o objetivo principal da questão:-Como os familiares devem proceder com pessoas portadoras da Doença de Parkinson(DP)? É obter o máximo possível de subsídios para que a família possa entender e auxiliar a pessoa portadora da Doença de Parkinson na convivência e na administração das atividades do cotidiano para obtenção da qualidade de vida.

Para o desenvolvimento do trabalho foram utilizadas entrevistas com os profissionais da saúde, realizadas informalmente através de consultas. Posteriormente os profissionais nos enviaram por e-mail as respostas explicando as formas e as terapias que complementam o tratamento do paciente.Nos informaram a maneira pela qual é realizado o diagnóstico da doença no paciente. Quais as causas mais prováveis do aparecimento da doença de Parkinson, quais os sintomas principais e secundários da doença.A pesquisa bibliográfica foi utilizada para o levantamento de conceitos teóricos e informações referente ao tema deste trabalho.Foi realizada em sites da área médica, como também em livros e revistas especializados na área da saúde, indicada pelos profissionais.

Indiscutivelmente é através da família que se tem à oportunidade de desenvolver a afetividade, o aconchego, a proximidade das relações humanas. É também um lugar de conflitos, de aprendizagem, de reconheci mento de erros e de reconciliação.É a partir de uma convivência familiar harmoniosa e afetuosa que o idoso, portador da doença de Parkinson reforça sua auto-estima para enfrentar os problemas de ordem física e emocional decorrente dos sintomas da doença.

Muito se tem discutido a respeito do papel da família e do cuidador no tratamento de portadores de doenças neurológicas, entre elas a Doença de Parkinson(DP). A Doença de Parkinson foi descrita de maneira bastante precisa em 1817,pelo médico inglês James Parkinson.Ele denominou a doença de Paralisia Agitante. Segundo Parkinson a enfermidade causava tremores involuntários, lentidão dos movimentos, rigidez muscular, distúrbios posturais, desequilíbrio, alterações na fala e na escrita do indivíduo, afetando ambos os sexos.

Sabe-se também que a Doença de Parkinson (DP) é neurológica, não contagiosa, é crônica, evolutiva e de caráter degenerativa que resulta de uma ação anômala dos neurônios, resultando na escassez da dopamina na região cerebral chamada substância nigra ou negra situada no mesenfálo. A dopamina é o principal neurotransmissor dos gânglios basais, ou seja, é um mensageiro químico entre os neurônios. Ele é essencial no controle, produção e ordenação dos movimentos. A deficiência da dopamina provoca manifestações motoras que identifica a Doença de Parkinson(DP). Sendo seus principais sinais: Bradicinesia, acinesia, a rigidez, o tremor e a instabilidade postural.

Acontece também manifestações motoras que afetam a fala e a alimentação do doente. Isso ocorre devido à rigidez da musculatura envolvida na respiração. Esse comprometimento da regularidade nos ciclos da respiração provoca dificuldades na inspiração, prejudicando assim a intensidade da voz, fazendo com que o paciente sinta falta de ar e cansaço ao falar. Por esses motivos os portadores da DP costumam falar sussurrando com voz monótona, com pouca entonação.

Já a acinesia e a rigidez são responsáveis pelas alterações na deglutição.Essa dificuldade na deglutição dos alimentos ocorre por inabilidade na realização rápida e na coordenação dos movimentos envolvidos no ato de engolir. O doente pode ter dificuldades na formação do bolo alimentar, na mastigação e no ato de engolir, provocando a tosse e o engasgo.

Primeiramente, um diagnóstico deve ser bem estabelecido por um médico neurologista. No caso da DP ele é basicamente clínico, não existindo exames complementares para a confirmação da doença.Sabe-se que a DP não tem cura, mas pode ser controlada com as várias modalidades de tratamento, proporcionando uma vida o mais próximo possível do normal ao paciente. Chamamos de Parkinson precoce quando a doença é diagnosticada antes dos quarenta anos, mas normalmente ela afeta as pessoas na faixa etária dos 60 aos 70 anos.Atualmente não há medidas preventivas para evitar o seu aparecimento, pois ainda é desconhecida as causas que provocam a escassez da dopamina no cérebro.Portanto a Doença de Parkinson não tem causa definida.

Nas primeiras consultas, o paciente se sente deprimido, angustiado, muitas vezes revoltado, negando a doença, podendo até mesmo apresentar um quando clínico de depressão.O medo é gerado às vezes pela falta de informações sobre os mecanismos da doença. O médico neurologista deve estar bem familiarizado com os efeitos dos fármacos para tranqüilizar e informar corretamente o doente de Parkinson, de como ele deve proceder com o uso dos medicamentos para um melhor controle clínico dos sintomas da DP. As consultas devem ser periódicas, o paciente deve manter um rigor no seguimento das orientações médicas.

É necessário existir uma relação sólida, segura e confiante entre o doente, a família e o médico neurologista, pois este, deve demonstrar estar efetivamente preocupado com o paciente e com os familiares. Esclarecendo-os, animando-os, e reconfortando-os durante as consultas, pois segundo algumas fontes de pesquisa, esses diálogos têm uma eficácia tão ou mais poderosa que os medicamentos para aliviar os sintomas depressivos do doente e ou da família.

Sendo um tratamento de longa duração, a eficácia dos medicamentos vai diminuindo, provocando o aparecimento dos efeitos colaterais, que podem ser periféricos e centrais. Situação que exige do médico neurologista uma maior habilidade e experiência para indicar e acompanhar o tratamento do paciente. Assim, o principal objetivo do tratamento da DP é controlar os sinais e sintomas da doença o máximo possível e diminuir ao mesmo tempo os efeitos colaterais da medicação. Esses efeitos centrais mais freqüentes são: náusea, sonolência, perda de memória, confusão e alucinações. Os periféricos incluem boca seca, borramento visual, constipação intestinal e dificuldade para iniciar a micção. Sendo que até o momento não existe tratamento de cura para a doença, por esse motivo o tratamento é pelo resta da vida.O que se pretende é manter a independência física do paciente ao máximo, para que o mesmo execute suas atividades e seus afazeres diários, favorecendo a sua adaptação e o seu convívio social e cultural do ambiente do qual o ele faz parte.

A escolha dos medicamentos ou da composição dos remédios vai depender de vários fatores tais como: tempo da doença, estágio em que o paciente se encontra, idade e sintomas.Este tratamento da DP com farmacológicos é dividido em duas categorias:

Sintomático e Neuroprotetor.

O tratamento sintomático possui como objetivo, controlar as manifestações clínicas da doença por meio das intervenções dos farmacológicos ou de cirurgias, que atuem nas disfunções cerebrais decorrente da escassez de dopamina no cérebro.Enquanto que a categoria neuroprotetor procura impedir a perda progressiva de neurônios da substância nigra ou promover sua reposição.Sendo que até o momento não foi encontrada a solução para esta perda.

De modo geral, pode-se avançar muito no tratamento e na obtenção de uma melhor qualidade de vida do paciente com o uso também das terapias alternativas tais como: a fisioterapia ou hidroterapia, fonoaudiólogo e a terapia ocupacional, além de uma orientação nutricional e um bom acompanhamento odontológico

Com relação à dieta alimentar um fato muito crítico acontece e na nossa opinião esse fato deve ser levado muito a sério por parte dos familiares e do cuidador. Diz respeito a ingestão da proteína na alimentação do portador da DP. A proteína e a medicação do levadopa são absorvidas no mesmo lugar e ao mesmo tempo. Se as duas estão juntas, uma prejudica a outra. Entram em competição e quem sai perdendo e geralmente é a levadopa, que acaba não produzindo o efeito terapêutico desejado. Por esse motivo é aconselhável que a ingestão do medicamento seja realizado em horários distanciados da alimentação. Sendo assim a família deve realizar ajustes no ambiente familiar, bem como os ajustes também devem acontecer no ambiente de trabalho, principalmente na relação como os amigos e parentes.O paciente deve manter-se ativo, trabalhando com produtividade para a melhoria da auto-estima.

Nos últimos anos tem se refletido muito sobre o cuidado que a família (filhos) devem ter com seus pais e também a da disponibilidade de espaço e de tempo dos mesmos em relação aos cuidados para com os pais.Encontramos na legislação regulamentação do funcionamento de instituições que cuidam de idosos, bem como também da portaria que regulamenta sobre a saúde do idoso, estatuto e a lei do Idoso.Essas normas dão aos pais o suporte legal para que os filhos não os abandonem nos momentos que eles mais precisam. Assim como os filhos foram cuidados com todo carinho e atenção, chegou a vez dos filhos cuidar e prover o sustento dos pais idosos e quase sempre doentes.

Nesse espaço de reflexão percebemos outro desafio a ser vencido pela família de um portador da Doença de Parkinson.É o desafio de como cuidar? Quem da família pode cuidar? Todos os membros da família cuidam o doente? Muitas famílias estão passando por dificuldades e necessitam de parceiros para cuidar da pessoa idosa e doente. A busca desses parceiros, que chamamos de cuidadores são realizadas muitas vezes num momento de muita angústia por parte dos familiares. Sendo que os cuidadores poderão com a devida qualificação auxiliarem as famílias nos cuidados com pessoas portadoras de doença degenerativas, entre elas a Doença de Parkinson- DP.Quando a família se torna parceira de um cuidador, é preciso que todos adotem a mesma abordagem, é extremamente necessário e importante seguir as orientações colocadas tanto pelo médico neurologista, quando pelos profissionais da saúde que fazem parte da equipe multidisciplinar no tratamento do doente de DP.

O cuidador e a família devem evitar que o doente faça uso da automedicação, ou que deixe de tomar a medicação prescrita. A prioridade é oferecer ao máximo as condições físicas e emocionais para que o doente tenha carinho, atenção, compreensão, afeto, auto-estima elevada e principalmente qualidade de vida para que o mesmo se integre novamente a comunidade.

Ao concluírmos este trabalho dizemos: -Pertencer a uma família significa, contar com o seu apoio,com seu carinho incondicional nos momentos dos conflitos físicos e mentais principalmente contar com seus cuidados no momento da velhice e da doença, preservando desta maneira a auto-estima.

 

Fazendo a amarração final entre os diferentes temas pesquisados, tendo em vista as conclusões acima, percebe-se que o stress, a ansiedade, a depressão e a Doença de Parkinson são doenças como outra qualquer, que exigem tratamento, pois comprometem a qualidade de vida do ser humano. Não são causados por apenas um fator. É conseqüência da combinação de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, ambientais, sociais, entre outros, ou seja, por fatores internos e externos, que provocam sintomas físicos e emocionais.

É de fundamental importância o acompanhamento médico, psicológico, terapias alternativas e o apoio e o carinho da família para o sucesso do tratamento e o reforço da auto-estima do paciente.

Vivemos em uma sociedade competitiva, sobrecarregados de tarefas e cobranças, onde muitas vezes, esquecemos de cuidar e dar atenção aos nossos familiares e de nós mesmos, agravando assim, os quadros doentios. Não nos preparamos para ajudá-los ou ajudar-nos. Não temos tempo. E o que ganhamos com isso? Pessoas e familiares doentes e frustrados. A prioridade agora é parar....refletir....sobre nossas atitudes e postura frente às turbulências da vida moderna!

 

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