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Menstruação e Estresse

Page history last edited by PBworks 17 years, 5 months ago

FATORES CONTRIBUEM PARA QUE AS MULHERES SEJAM MAIS SUSCETÍVEIS À ANSIEDADE E À DEPRESSÃO

 

Menstruação e Estresse

Uma grande diferença entre o homen e a mulher é que esta mensalmente tem menstruação, e o homem não. Em termos básicos, isso significa início e fim definidos da fertilidade feminina. Na puberdade, a menina tem a primeira menstruação, ou menarca, o nome dado a esse primeiro período. Se ela não tiver sido convenientemente preparada, esse evento poderá lhe causar estresse. Mesmo quando ela sabe que tal coisa vai acontecer e o processo todo lhe foi explicado, não deixa de ser um grande acontecimento em sua vida - ela passa da infância para a fase adulta no espaço de um mês.

 

 

Tensão pré-menstrual (TPM)

É uma experiência muito comum, com manifestações de sintomas tanto físicos quanto psicológicos. A mulher que sofre de TPM fica sujeita, antes do ciclo menstrual, a alterações de humor. Aproximadamente, uma em quatro mulheres fica ansiosa ou deprimida nessa época e, às vezes, irritadiça e até mesmo agressiva. Mamas, mãos, tornozelos e pés inchados, além de mamas doloridas,são sintomas físicos pré-menstruais familiares. Muitas mulheres também têm cólicas durante a menstruação. Os efeitos desses sintomas variam enormemente de mulher para mulher. Algumas ficam inteiramente prostradas por sintomas que outras ignoram; às vezes, uma mulher tem problemas mais sérios que a levam a se concentrar nas suas reações à menstruação e, dessa forma , experimentam os sintomas de um modo mais agudo.

Para certas mulheres, os sintomas físicos e psíquicos pré-menstruais pertubam tanto que, em consequência, o relacionamento com as outras pessoas fica prejudicado, a saúde se ressente e a capacidade de levar uma vida normal fica seriamente comprometida. A principal preocupação é que para grande parte de mulheres o ciclo menstrual é inevitável. Acontece todo mês, e assim ela fica tensa e ansiosa pensando nos prováveis efeitos que terá em seu organismo, e essa tensão só vai piorar a situação, e assim por diante, estabelecendo-se um círculo vicioso.

Diversas teorias procuram explicar por que algumas mulheres sofrem de TPM. A mais amplamente aceita baseia-se no fato de que a menstruação é controlada pela liberação de dois hormônios sexuais, o estrógeno e a progesterona .Estes são liberados todo mês e considera-se que as mudanças acarretadas no organismo feminino afetam não apenas os órgãos sexuais (eles estimulam os ovários a liberar um óvulo, e o útero, a desenvolver um revestimento suficientemente nutritivo para que um óvulo fertilizado se fixe aí), mas também outras partes do corpo e igualmente as emoções.

 

Ansiedade e Depressão na Gravidez

 

Você poderia pensar que ficar grávida é invariavelmente um motivo para comemoração. Para a maioria das mulheres é , porém alguns aspectos da gravidez podem deixar a mulher ansiosa e deprimida.

Um deles é que por mais que uma mulher queira ter um filho, o fato de estar grávida pode dar margem a toda espécie de dúvidas e incertezas. Ela tende a perguntar a si mesma: "Será que quero mesmo um bebê?", "Saberei cuidar do bebê?", ou "Serei uma boa mãe?" Tornar-se mãe (ou pai) é uma mudança radical na vivência familiar, e a confirmação da gravidez impõe uma data para essa mudança-ela vai ter um filho, e terá início uma parte inteiramente nova e desconhecida de sua vida. Tudo isso provoca ansiedade; se não for tratada, deixará a futura mãe tão preocupada a ponto de acabar deprimida.

Além disso, a mulher nesse estado sofre mudanças físicas que podem perturbar. No começo da gravidez, fica sujeita a náuseas e extrema fadiga, fatores que possivelmente a levam a sentir-se esgotada e não muito feliz por estar grávida. Soma-se a isso a preocupação comum a quase todas gestantes em relação ao pequeno ser abrigado no útero: "O bebê estará bem?", "Será normal?" ou "Terá alguma deficiência?" E muitas, especialmente as que vão ter o primeiro filho, ficam preocupadas com o parto em si, pensando se vai doer muito, embora lhes custe confiar esses receios a outras pessoas.

E, sem dúvida, normal sentir essa ansiedade, e ela fará um grande favor a si mesma falando com outras mulheres que passaram pelo mesmo. Deve conversar com amigas e parentes, e verá que todas admitirão ter ficado ansiosas durante a gravidez.

Uma forma de afastar as apreensões é procurar saber o máximo sobre gravidez e parto. Convém frequentar um curso pré-natal e aprender métodos de relaxamento destinados a ajudar a enfrentar as dores do parto. Estes geralmente incluem técnicas de respiração muito úteis para lidar com a ansiedade em qualquer época da vida. Em um curso pré-natal, a mulher conhecerá outras gestantes e poderá receber delas apoio,compreensão e estímulo.

A gravidez também pode ser um período estressante para o pai, e é importante que o casal troque idéias sobre o assunto nessa época. Quando ambos se sentem ansiosos e deixam de expressar preocupações e idéias negativas, estas podem rapidamente se transformar em ressentimentos e cismas. Vários casais dizem ter começado a discutir muito, especialmente na primeira gravidez; isso se dá porque, em meio a tantas preocupações, além da depressão,é fácil virar-se contra a pessoa mais próxima-que, antes de mais nada, parece também ser a causa do problema.

É vital procurar orientação médica quando se percebe que a ansiedade ou a depressão estão se tornando uma característica dominante na gravidez. O médico poderá ajudar a resolver o que quer que esteja causando ansiedade, porém, dificilmente prescreverá medicamentos no começo da gestação, a fim de evitar qualquer risco ao feto.

 

Depressão Pós-natal

Um grande número de mulheres experimenta depressão pós-natal (ou pós-parto) de um tipo ou outro. A depressão após o nascimento de uma criança pode variar desde um caso leve-que é muito comum- a uma condição mais rara e mais grave. Estima-se que 50% de mães ficam um tanto deprimidas nos primeiros dias após o nascimento, especialmente se for o primeiro parto ou se sofrem regularmente de tensão pré-menstrual.

Os potentes hormônios femininos, o estrógeno e a progesterona, também têm sido responsabilizados pela depressão pós-natal. Em seguida ao parto, há uma queda pronunciada na quantidade de hormônios no corpo de uma mulher. Ela não mais precisa de uma quantidade tão elevada, uma vez que se destinava a proporcionar ao bebê um ambiente adequado no útero. Contudo, não há virtualmente nenhuma evidência até agora de que essas mudanças hormonais realmente provoquem depressão

Há, provavelmente, também outros fatores que devem ser levados em conta. A vontade de chorar, a fadiga e a apatia que se apossam da mulher no segundo ou terceiro dia depois do nascimento de uma criança são sintomas característicos de depressão pós-natal leve. Muitas mulheres podem se desfazer em pranto ao mais inocente comentário. Parte dessa reação vem da sensação de anticlímax que todos nós temos depois de um evento longamente esperado- e a gravidez afinal representa um longo período de espera. Além de mudanças nos níveis hormonais, a nova mãe tem, também, de enfrentar o cansaço e pode igualmente estar machucada depois do trabalho de parto.

 

Depressão nos Primeiros Tempos de Criação dos Filhos

As principais mudanças em nossa vida são eventos estressantes que podem, não raro, causar ansiedade ou depressão. A maternidade (ou a paternidade) não é exceção. Quando se dá a transição da vida de solteira, sem maiores cuidados, ou de casal sem filhos,para a condição de mãe, pode sobrevir a ansiedade ligada à preocupação de como enfrentar novas responsabilidades e uma situação desconhecida. Quando o bebê chega, a mulher pode ficar deprimida por estar perdendo parte da liberdade anterior.

 

 

Depressão Pós-Natal Grave

É uma depressão profunda que sobrevém ao nascimento. É mais comum após o parto do primeiro filho, mas também pode acontecer em partos subseqüentes, mesmo não tendo sido experimentada anteriormente. Há ainda uma controversia sobre suas possíveis causas e, embora tenham sido apontadas as mudanças hormonais, não existe evidência sólida comprovando essa associação.

Os sintomas são semelhantes aos de uma depressão grave em outras situações. A mulher pode ficar pessimista e temer estar com uma doença grave ou que seu bebê de alguma forma seja deficiente, continuando a acreditar nisto mesmo quando seu médico assegura que pode ficar tranqüila a esse respeito. Pode também sentir-se culpada e se recriminar por não ser uma boa mãe. Algumas mulheres chegam mesmo a pensar que vão ferir seu bebê, por exemplo, quebrar-lhe o pescoço quando o seguram. São comuns também a falta de energia e concentração, insônia e uma sensação generalizada de tristeza e depressão, às vezes, até desespero.

Sabe-se que algumas mulheres ficam tão desesperadas que acham que não vale a pena continuar vivendo. Felizmente, por via de regra, falta-lhes iniciativa para cometer suicídio, porém, muitas já tentaram matar seu bebês- para salvá-los "deste mundo perverso"- e a si mesmas, e em alguns casos conseguiram seu intento. Eis por que é tão importante receberem tratamento o mais depressa possível.

Mesmo que a mulher não tente o suicídio, a depressão pode ter um efeito devastador em sua vida, sua saúde e sua família. A depressão deteriora o relacionamento pessoal; isso pode ser especialmente notado na depressão pós-natal. O marido subitamente acha que sua esposa, antes uma mulher feliz, é agora uma pessoa inteiramente diferente, e ela, por sua vez, encontra dificuldade e não consegue de modo algum se relacionar com o bebê.

 

Aborto (espontâneo e provocado) e Parto de Natimorto

Lamentavelmente, nem toda a gravidez resulta no nascimento de um bebê saudável. Algumas mulheres perdem os bebês devido ao que os médicos chamam de aborto espontâneo. Nos últimos anos, a classe médica vem dedicando mais atenção a esse problema na parte que se refere ao estado emocional da mulher após um aborto espontâneo: geralmente, ela fica muito deprimida.

A razão é simples. Mesmo quando o aborto espontâneo ocorre bem no início da gravidez, a mulher não deixou de perder um filho, esente necessidade de manifestar o pesar pela perda sofrida. No passado, diziam à mulher que "esquecesse o que aconteceu" e partisse para uma nova tentativa, o quanto antes. Hoje , porém, acreditamos que é preciso dar a ela oportunidade de passar pelo processo de chorar seu bebê. A repressão desses sentimentos só pode levar posteriormente a um estado depressivo mais grave.

Isso ocorre especialmente em casos de natimortos em que a mulher tenha passado por todas dores do parto. Até a pouco, nem se permitia que as mães vissem ou tocassem seus bebês mortos. Hoje em dia, se deve oferecer à mulher a chance de ver seu bebê para que tenha algo de concreto para chorar. Desse modo, muitas perguntas com que uma mãe poderia ficar se atormentando, nos meses seguintes, seriam respondidas, e ela choraria a perda de maneira certa, no tempo certo.

O aborto provocado por opção da mulher pode, também, causar depressão, e isso é algo que mais pessoas deviam saber. Mesmo quando uma mulher não tem dificuldade em chegar a essa decisão, pode sentir certa tristeza. Como já fiz ver, esses sentimentos devem vir à tona para evitar mais tarde uma doença depressiva mais séria. Mas há mulheres que ficam agoniadas ao terem que decidir se fazem ou não um aborto. Para elas é muito importante obter orientação profissional antes de tomar uma decisão definitiva. Esse aconselhamento deve ser procurado com urgência: o tempo de que dispõem para discussão do assunto é rigorosamente limitado.

 

 

 

 

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